No dia 25/05, às 19h, a FAETERJ Itaperuna, realiza o I Seminário Integrador com palestras desenvolvidas e apresentadas pelos licenciandos do 6º Período de Pedagogia.
Foram organizadas cinco salas temáticas com temas relevantes, extraídos da obra "Mentes Consumistas: do consumismo à compulsão por compras", da autora Ana Beatriz Barbosa.
A proposta, mediada pela educadora Cyntia Bastos, da disciplina Psicopedagogia Institucional, foi abordada com o objetivo de informar e conscientizar sobre os perigos causados pelas compulsões. Todos, sem exceção, estão suscetíveis ao problema do consumismo, mas em graus diferentes, dependendo da sua herança genética (pais, avós, tios), vivências pessoais, sentimentos e emoções, valores educacionais, hábitos cotidianos e a cultura do meio social em que o indivíduo está inserido. Infelizmente, a maioria absoluta da população parte do pressuposto de que quanto mais dinheiro se tem, mais felicidade ele gera. No entanto, diversos estudos sociais e antropológicos realizados em países prósperos revelaram que o aumento do padrão de vida da maioria de seus habitantes nos últimos trinta anos foi acompanhado por um ligeiro declínio na percepção subjetiva de bem estar.
Uma sociedade que valoriza os indivíduos por aquilo que eles têm, e não pelo que são, faz com que todos vivam em eterna corrida maluca para alcançar um status que, ao ser atingido, já deixou de ter valor.
Em Mentes consumistas: do consumismo à compulsão por compras, a médica psiquiátrica Ana Beatriz Barbosa Silva, parte da tese de que as pessoas do século XXI entraram em uma grande crise, onde para elas, o ter vale mais do que o ser. Segundo a autora, enquanto o ser nos leva à posse não de objetos, pessoas ou coisas, mas de nós mesmos, o ter por sua vez, nos conduz à posse material de coisas que acabam por despertar e fomentar o egoísmo e a falta de altruísmo nas relações interpessoais.
Foi uma noite de muito diálogo, debate e reflexões para todos que participaram!
“Consumir é preciso para viver, mas viver para consumir pode ser uma das maneiras mais eficazes de transformar a vida em uma morte existencial” (SILVA, 2014)
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